4 de jul. de 2008

Aplicação do Método

Na nossa infância, aprendemos a falar impulsionados e esclarecimentos pelos nossos preceptores- pai e mãe, irmãos , criados e outros. Êles nos ensinaram os primeiros passos do nosso formoso idioma com grande clareza, carinho, persuasão. Prepronderou a simplicidade, ao invés do artifício da gramática árida e estéril. Seguimos o caminho que nos traçoi a natureza.
A reflexão dêsse passado e a nossa longa prática mostrou-nos, assim que devemos seguir neste método essa mesma trilha, porque é o único meio pronto e racional de se aprender o inglês. Dêste modo, a naturalidade do sistema evitará ao estudante qualquer esfôrço mental.
Vejamos então o seu processo, que descortinará ao aluno horizontes matizados com o mais belo porvir e o estimulará a realizar as suas mais altas aspirações.
As lições compõem-se de duas colunas: a primeira contém o vocabulário e o diálogo em inglês; a segunda dá a perfeita tradução no pátrio idioma. A linha que corre por baixo do texto inglês representa a pronúncia __ grafada com absoluta exatidão em sons da língua portuguêsa.
A aplicação do método desenvolve o estudante causando-lhe um indefinível prazer intelectual. Nunca o estudante se sentirá, portanto, esfatiado e sem ânimo para prosseguir. Êle tem a sensação apuradíssima de ter a seu lado um professor atento e afetuoso que lhe ensina, de viva voz, o inglês a significação em portugês e a verdadeira pronúncia daquela língua.
O estudante abterá, sem esforço axaustivo, os maiores e eficientes resultados da presente obra. Deve, para isso e em primeiro lugar, ler o vocabulário e o diálogo, pronunciando as palavras em voz alta. Esta prática deve ser repetida até que êle conheça perfeitamente a lição. O perfeito conhecimento da lição será ordináriamente conseguido com quinze a vinte repetições, segundo a inteligência de cada um. Depois disto, terá o aluno de transcrever a lição, quanto ao inglês, e ler logo a seguir e sempre em voz alta, a cópia. Aprenderá assim a ortográfia e a verdadeira pronúncia das palavras. Êste trabalho dará ao estudante um bem estar recreativo e agradável.
Idêntica prática deverá ser seguida com a próxima lição e adotar o mesmo procedimento para com as lições seguintes, até terminar a última do curso.
Há ainda, além das lições, exercícios para o estudante verter do inglês para o português e viceversa. Como nas lições, se o exercício for em inglês, êle deverá repetí-lo sempre em voz alta, até o saber com perfeição. Em seguida, deverá traduzí-lo, o que êle fará absoluto de ter escapado algum êrro.
Se o exercício for em português, deverá o estudante transladá-lo para o inglês, lendo a seguir e após ter corrigido pela própria chave, o seu trabalho.
Da mesma forma terá de proceder concernente aos exercícios seguintes, até ao último do curso.
Pouco a pouco principia o estudante a penetrar nos segredos da língua falada. Significa isto que êle começa a ser iniciado nos idiotismos, torneios de frases e locuções que formam o gênio particular de cada língua. Depois de algumas horas de estudo já poderá falar e escrever o inglês, língua da qual não possuía a mais superficial noção. Isto, naturalmente, dentro de certos limites.
O sistema entusiasma e agrada, e o atrativo aumentará sempre durante o prosseguimento do curso.
O estudante encontrará ainda um valioso auxílio nos jornais ingleses e norte-americanos, no cinema e nas maravilhas da radiodifusão.
É indubitável, entretanto, que êle, após ter terminado êste curso, deseje atingir um elevado grau de perfeição, ou simplismente dilatar os seus conhecimentos. Em tais iniciativas recomendamos "O Inglês Tal Qual Se Fala No Presente".

Mário Oliveira Malta

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